A Agenda 2030 é um plano de ação global adotado em setembro de 2015 pelos países-membros das Nações Unidas. Ela é composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que abrangem diversas áreas, como erradicação da pobreza, igualdade de gênero, educação de qualidade, saúde, saneamento básico, energia limpa, entre outros temas fundamentais para o desenvolvimento sustentável.
Agenda 2030 é fundamental no contexto atual por seu papel na promoção do desenvolvimento sustentável, na mitigação de desafios globais e na construção de um futuro mais inclusivo, justo e próspero para todos.
Por Rita Paulino e Ivone Rocha
O compromisso com a Agenda 2030 é muito maior do que o consumo consciente e a valorização dos recursos do planeta. É pensar, do ponto de vista social e antropológico, o que queremos para as futuras gerações, a partir de nós. Ou seja, o que deixaremos como ações e legado. Como os novos habitantes encontrarão o mundo daqui a 30, 50 ou 100 anos é nossa responsabilidade hoje. Sabemos que a coleta seletiva, a redução de gases tóxicos e a economia de água são importantes, mas a preservação do ecossistema ambiental depende do envolvimento de todas as sociedades e comunidades, e envolvem também diversas áreas, como a política, social, econômica e a cultural.
Embora todos saibamos que essas medidas são importantes, a preservação dos nossos ecossistemas envolve um conjunto de fatores e a atenção de todas as áreas relacionadas às comunidades, como a econômica, a política, a social e sobretudo a cultural. A rigor, significa uma quebra de paradigmas culturais. Ações sustentáveis precisam fazer parte do cotidiano das pessoas, de forma que promovam a transformação social. Nesse sentido, a mídia desempenha um papel fundamental, informando sobre problema e consequências, orientando (com o apoio de especialistas) sobre as decisões mais assertivas e apresentando modelos bem sucedidos para serem seguidos ou a serem espelhados.